Sat. Jul 27th, 2024

O Google atualizou sua documentação oficial para esclarecer como ele lida com a extração de anotações canônicas rel. Essa atualização não indica uma mudança na forma como o Google trata essas anotações, mas sim tem o objetivo de explicar de forma clara e explícita como o Google as processa.

Lista de Link Canônico – Documento RFC 5988

A documentação do Google sempre mencionou o RFC 5988 como o padrão pelo qual o Google utiliza a relação do link canônico. O RFC é um padrão publicado pela IETF que define especificações para várias tecnologias de Internet e rede, incluindo os padrões relacionados ao atributo HTML rel link.

RFC 6596 estabelece a definição do atributo rel link como:

O RFC 5988 apresenta uma forma de estabelecer conexões entre links na internet. Neste documento, é explicado um novo tipo de conexão chamado ‘canônico’, que indica que um Identificador de Recursos Internacionalizados (IRI) é preferido em relação a recursos com conteúdo duplicado.

As implementações típicas da tag de link canônico são usadas para indicar a versão preferida de uma página duplicada que foi criada através da adição de parâmetros ao URI (como IDs de sessão) ou para indicar a preferência por uma única página em relação ao mesmo conteúdo dividido em várias páginas de componentes.

O significado disso é que o link canônico indica quando um outro documento é duplicado e qual é o original preferido. Esses são os critérios usados pelo Google para processar o link canônico.

Mudanças feitas na documentação oficial.

As alterações na Documentação Central de Busca foram feitas especialmente para as anotações do link rel=”canonical” que não se referem à especificação de documentos duplicados, além de algumas pequenas e insignificantes modificações na página.

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O Google alterou a frase da seguinte maneira:

O Google aceita anotações canônicas rel de acordo com o que é explicado no RFC 6596.

A alteração se restringe a incluir a palavra de forma clara.

O Google permite a utilização de anotações explícitas de links canônicos, de acordo com o que está descrito no RFC 6596.

Apesar de parecer uma mudança insignificante, essa alteração é o cerne da mudança na documentação, pois enfatiza que o Google está seguindo os padrões estabelecidos no RFC 6596.

A próxima alteração consiste em incluir um parágrafo completamente novo.

Este parágrafo é novo.

As anotações “rel=”canonical” que indicam diferentes versões de uma página são desprezadas. Especificamente, as anotações “rel=”canonical” que possuem os atributos hreflang, lang, media e tipo não são utilizadas para a canonicalização.

Em vez disso, utilize as anotações de link adequadas para indicar diferentes versões de uma página; por exemplo, utilize o link rel=”alternate” hreflang para anotações de idioma e país.

O significado disso é evitar o uso do termo “canônico” para descrever algo que não seja uma página da web duplicada, como uma página em um idioma diferente ou em outro meio, e utilizar preferencialmente o termo “alternar”.

Essa afirmação não indica uma alteração na forma como o Google utiliza ou ignora elementos de ligação canônicos ou alternativos.

A explicação da documentação do changelog do Google é a seguinte:

Foi explicado que as anotações rel=’canonical’ com determinados atributos não são utilizadas para a canonicalização.

As anotações rel=”canonical” auxiliam o Google a identificar qual URL é a principal entre várias duplicadas. Ao adicionar atributos específicos ao elemento de link, o significado da anotação pode ser alterado para indicar uma versão diferente de dispositivo ou idioma. É importante ressaltar que essa mudança é apenas na documentação, pois o Google sempre desconsiderou essas anotações rel=”canonical” para a canonicalização.

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Recomenda-se a leitura da documentação mais recente do Google.

Como indicar um URL canônico usando rel=”canonical” e outras opções.

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